O concorrido calendário da Fórmula 1

   Portugal, Turquia, Espanha, Coréia do Sul, França, Alemanha, Arábia Saudita, Japão, África do Sul e...Tailândia. A lista não é um teste de geografia para indicar as respectivas capitais. Trata-se de um feliz dilema que a Liberty Media enfrentará nos próximos anos para acomodar novos países que reivindicam a realização de um Grande Prêmio de F1. A Tailândia, o mais recente, oficializou a solicitação na última semana. O calendário atual da F1 conta com 24 etapas.      A Tailândia conta com o apoio do governo e da família Yoovidhyas, acionista da Red Bull, e ainda com o entusiasmo do piloto Alexander Albon, da equipe Williams, que corre com a bandeira do país. Na Ásia, os contatos com promotores sul-coreanos também estão adiantados. A Coréia do Sul realizou a corrida entre 2010 e 2013.        Entre os países que têm interesse em sediar uma corrida de F1 há três que já possuem o GP.  Na Espanha, o circuito de rua de Madri deverá receber a prova a partir de 2026, mas Barcelona pretende continuar no circuito. No Japão, a cidade de Osaka quer uma nova corrida enquanto Suzuka trabalha para renovar seu contrato. E a Arábia Saudita está construindo o circuito de Qiddya, próximo a Riad, como alternativa à corrida de rua em Jeddha. Mas, se depender dos promotores locais, o plano para fazer duas corridas no país não está descartado.        Na Europa, nações que já fizeram parte do Grand Prix - Portugal, França, Alemanha - sempre têm interesse em voltar ao Mundial. No momento quem está em melhores condições de realizar o GP é a Turquia com suporte do governo e dos novos gestores do Istambul Park. Os turcos receberam o evento entre 2005 e 2011 e, depois, em 2020 e 2021 como etapa substituta durante a pandemia de covid.         Finalmente, a África do Sul que já sediou a corrida nos circuitos de East London e Kyalami entre 1962 e 1985 e, depois, em 1992 e 1993, esteve perto de retornar este ano, mas o acordo com os promotores locais acabou não acontecendo. Lewis Hamilton, Max Verstappen e o presidente da FIA, Mohammed Bem Sulayem, defendem a realização da corrida que poderá acontecer em 2026 ou 2027.  A África é o único continente que não recebe a F1.           O GP de São Paulo de F1, em Interlagos, permanece como a única corrida de F1 na América do Sul cujo contrato foi estendido até 2030, durante a prova do ano passado.