F1: Entenda mais sobre os desempenhos dos pilotos no GP da Inglaterra. Veja os dados

A corrida em Silverstone foi histórica — e os gráficos do F1Mania.net, em parceria com o f1pace.com, ajudam a entender por quê. A partir do GP da Inglaterra de 2025, o site passou a incorporar análises gráficas avançadas baseadas em dados de ritmo, estratégia e comportamento dos pilotos em diferentes fases da prova. O objetivo é oferecer uma nova lente para interpretar a Fórmula 1: menos aparência, mais evidência. Com essa nova abordagem, ficou ainda mais claro, por exemplo, como Nico Hülkenberg, mesmo largando de 19º, construiu uma das atuações mais consistentes da temporada para conquistar seu primeiro pódio. O gráfico de ritmo médio de corrida revela os tempos mais representativos dos pilotos — excluindo voltas atípicas, como as feitas sob safety car, de entrada/saída dos boxes ou a primeira volta. Nele, Oscar Piastri aparece com o melhor ritmo puro da corrida, seguido por Lando Norris, Lewis Hamilton e, surpreendentemente, Nico Hülkenberg. O dado coloca o piloto da Sauber à frente de nomes como Charles Leclerc, George Russell e Max Verstappen, destacando o peso real de sua performance — não apenas pelo resultado, mas pelo que entregou em pista livre. Gráfico por f1pace.com Gráfico por f1pace.com Na sequência, o gráfico de long run (stint por stint) detalha a performance volta a volta. Cada ponto representa uma volta; os círculos indicam pista livre, e os losangos, voltas com tráfego. Nele é possível comparar diretamente o desempenho de Hülkenberg e Hamilton em três estágios distintos da corrida. No primeiro stint com pneus intermediários, Hülkenberg foi mais rápido. No segundo, ambos foram equilibrados. E no último trecho, com pneus médios novos contra macios usados do rival, o alemão sustentou vantagem — um dado que ajuda a explicar por que o heptacampeão não conseguiu ultrapassá-lo, mesmo tendo um carro mais veloz. Gráfico por f1pace.com Outro gráfico essencial é o de estratégia de corrida, que mostra a sequência dos stints de cada piloto: que composto foi usado, se o pneu era novo ou usado, quanto tempo durou cada trecho e qual foi a média de voltas. No caso de Silverstone, é evidente que a escolha da Sauber por pneus médios novos no stint final foi decisiva para o pódio de Hülkenberg. O gráfico deixa claro onde cada piloto ganhou ou perdeu tempo ao longo das 52 voltas. Gráfico por f1pace.com O caso Russell: uma estratégia ousada que não se sustentou até o fim George Russell foi um dos pilotos que largaram dos boxes, apostando em pneus duros usados desde o início — uma escolha que, inicialmente, se mostrou acertada. Seu primeiro stint, com ritmo médio de 1:44.736, foi um dos melhores da corrida nesse momento e ficou inclusive acima do registrado por Hülkenberg (1:46.517), sendo comparável ao de Lando Norris e não muito atrás do líder Oscar Piastri. No entanto, a boa performance não se manteve. No segundo stint, com pneus intermediários durante 28 voltas, o ritmo caiu para 1:44.579, bem acima dos 1:41 dos ponteiros. Para piorar, seu stint final com pneus duros novos — feito ainda com a pista úmida — resultou em voltas médias na casa de 1:35.069, muito distantes dos 1:30 de Norris, 1:31 de Piastri e 1:32 de Hülkenberg e Hamilton. A estratégia ousada, portanto, teve um início promissor, mas ruiu diante da degradação e da escolha de pneus na hora decisiva. O gráfico de telemetria, utilizado no caso de Oscar Piastri, oferece uma visão objetiva sobre decisões dos comissários. A punição aplicada ao piloto da McLaren na volta 21, por "freada brusca" atrás do safety car, foi embasada em dados que mostraram uma desaceleração mais agressiva e repentina do que em voltas anteriores, especialmente a volta 17. Telemetria expõe a diferença entre as voltas e justifica punição a Piastri O gráfico de telemetria, utilizado no caso de Oscar Piastri, oferece uma visão objetiva sobre decisões dos comissários. A punição aplicada ao piloto da McLaren na volta 21, por "freada brusca" atrás do safety car, foi embasada em dados que mostraram uma desaceleração mais agressiva e repentina do que em voltas anteriores, especialmente a volta 17. Após a corrida, Oscar Piastri defendeu que sua condução atrás do Safety Car na volta 21 — momento em que recebeu uma punição de 10 segundos — foi similar ao que havia feito em voltas anteriores. O gráfico de telemetria, no entanto, revela uma realidade diferente. Foram analisadas as voltas 16, 17, 19, 20 e 21, todas sob regime de Safety Car. A comparação entre as voltas 17 (sem punição) e 21 (punição aplicada) é reveladora: na volta 17, Piastri desacelerou 158 km/h ao longo de 154 metros, enquanto na volta 21 ele reduziu 165 km/h em apenas 128 metros — uma freada consideravelmente mais brusca e em espaço menor. Embora o padrão geral de condução pareça semelhante a olho nu, os dados evidenciam que a ação na volta 21 foi mais abrupta e potencialmente perigosa, contrariando a alegação de consistência do piloto. A direção de prova, amparada por es

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