LANÇAMENTO - MITSUBISHI TRITON

Lançada no Brasil em 2023, a Ford Ranger era a picape mais moderna do nosso mercado até agora. A Toyota Hilux (de 2016) e a Nissan Frontier (2017) já ganharam face-lift e esperam por nova geração mundial. Mas ambas ainda estão em sintonia com o mercado externo. Volkswagen Amarok (2010) e Chevrolet S10 (2012), por sua vez, ganharam nova geração no exterior, mas aqui só receberam um face-lift gambiarra. E ainda tem a Fiat Titano, que é um projeto chinês da Kaicene, uma das marcas da Changam. Foi apresentada mundialmente como Peugeot Landtrek, mas aqui virou Fiat pela marca italiana ter mais representação entre as marcas do grupo Stellantis do Brasil. E ainda ganhará uma nova frente ainda este ano. Eu falei que a Ranger era a picape mais moderna porque agora ela ganhou a companhia da nova Mitsubishi Triton, já fabricada em Catalão (GO), que perdeu a designação L200 e passou a ser tão moderna quanto a Ford, embora tenha sido lançada mundialmente no mesmo ano que a Ranger chegou aqui. E chegou a vez de eu conhecer melhor o lançamento e apresentar a análise ponto a ponto, baseando a avaliação comparada às suas principais concorrentes, especialmente a Ford. Estilo êêêCom um novo chassi, que será adotado na próxima geração da Nissan Frontier, a Triton não representa uma revolução no estilo, como foi na sua geração retrasada. Pelo contrário. Medindo 5,36 metros de comprimento (mais 8 centímetros), 1,80 m de largura, 1,82 m de altura e 3,13 m de distância entre-eixos (mais 13 cm), ela ficou mais reta na lateral, principalmente na junção da cabine com a caçamba, se tornando mais conservadora e muito parecida com as concorrentes, mas a carroceria totalmente renovada lhe dá uma modernidade para um segmento tão disputado. A traseira continua com lanternas verticais retangulares, mas com novos elementos de luz. A maior novidade está na frente, onde a grade cromada foi substituída por um conjunto mais alto, vertical e imponente, na cor da carroceria (só na versão top Katana), dividida em três entradas de ar, com a grelha interna colmeiada e o nome Mitsubishi gravado na parte superior. Os faróis foram rebaixados e as luzes diurnas de LED ocupam o espaço deixado por eles. A grade deixou de ser cromada, mas os cromados não foram abandonados. Mudaram para a moldura que envolve a própria grade e separa as luzes diurnas dos faróis, se estendendo até a iluminação de neblina, mas só na versão HPE-S. É um novo conceito estético dentro da Mitsubishi. Acabamento êêêNo interior, o painel foi totalmente renovado e atualizado, no sentido de seguir as novas tendências estéticas. Aquele estilo de saídas de ar verticais com tela multimídia embutida deu lugar ao padrão da tela flutuante (de 9 polegadas) e difusores horizontais embaixo. Tudo bem que não tem o manjado recurso dos dois tablets deitados englobando o quadro de instrumentos. Mas poderia ter sido mais criativo. Ficou muito parecido com a Fiat Titano, que já tem cinco anos de projeto e ainda é mais elaborada. Aliás, os instrumentos sequer são totalmente virtuais. O quadro ainda mantém o velocímetro e o conta-giros físicos, com uma grande tela TFT colorida de 7 polegadas entre eles.  O acabamento tem boa qualidade, mas com muito plástico duro. Inadmissível num carro de 300 mil reais. Revestimento macio só na tampa do porta-luvas superior, no pequeno pedaço entre o volante e o painel e no miolo e puxadores (em couro) das portas dianteiras, pois nas traseiras são em plástico duro. Não há saídas de ar condicionado no console do assoalho para os passageiros de trás. E sim uma ventilação forçada, que puxa o ar que vem da frente e solta para quem vai atrás.  Espaço interno êêêA revista Quatro Rodas não divulgou as medições de espaço interno. Então tive que recorrer aos vídeos de avaliações que têm no You Tube. E em todos percebi que os influenciadores ficaram um pouco apertados no banco de trás. Um deles até teve um bom espaço para os joelhos, mas os pés ficaram apertados. A cabeça vai com boa folga.  Mesmo com a distância entre-eixos ter aumentado para 3,13 metros, a Triton fica atrás da Ranger (3,27 m), da Frontier (3,15 m) e da Titano (3,18 m). Caçamba êêêA caçamba da Triton tem capacidade para 1.080 kg, um bom número, perdendo apenas para os 1.104 kg da Amarok e os 1.109 kg da Titano. A Ranger tem apenas 1.023 kg. A Mitsubishi não divulgou o volume e eu não confiei nos números que eu encontrei na internet. Por dentro, não há iluminação e nem tomada, só ganchos e um revestimento de plástico. A tampa cai abruptamente e é pesada para levantar. Motor êêEmbora tenha mantido a cilindrada, o motor diesel 2.4 é novo, ganhou um segundo turbo e aumentou a potência de 190 para 205 cavalos, com 47,9 kgfm de torque (era 43,9 kgfm). Comparado aos concorrentes, só é mais potente que a Hilux (204 cv), a Frontier (190 cv) e a Titano (180 cv). Mas fica atrás dos 258 cv da Amarok, dos 250 cv da Ranger e os 207 cv da S10.  CâmbioêêEnquanto a Ford Ranger utiliza câmbio de 10 marchas, as antiquadas S10 e A

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