Stellantis descarta caminhonetes híbridas no Brasil; foco será em SUVs

Fiat Toro e Ram Rampage não estão nos planos de eletrificação do grupo Os 14 bilhões que a Stellantis vai investir na fábrica da Fiat em Betim (MG) e os 13 bilhões na unidade fabril da Jeep em Goiana (PE) vão contemplar a produção dos primeiros micro-híbridos e híbridos do grupo no Brasil. Enquanto Fiat Pulse e Fastback largam na frente na corrida da eletrificação, outros modelos vão ficar de fora da festa: as picapes Toro e Rampage. Em coletiva na segunda-feira passada (20), Emanuele Cappellano, CEO da Stellantis para a América do Sul, descartou que comerciais leves estejam, nesta etapa inicial, nos planos de serem eletrificados. “Há segmentos como o de picapes que, no momento, ainda funcionam bem apenas a combustão”, afirmou Cappellano. + Quer receber as principais notícias do setor automotivo pelo seu WhatsApp? Clique aqui e participe do Canal da Autoesporte. O executivo disse ainda que apenas os motores turbo da família GSE (1.0 e 1.3) terão variantes eletrificadas no projeto chamado Bio-Hybrid, descartando a aplicação nos motores Firefly aspirados, no 2.0 Hurricane ou nos motores a diesel do grupo. Initial plugin text Autoesporte antecipou na última semana que a Stellantis vai investir R$ 454 milhões e importar uma linha de produção de motores da Polônia e aumentar a capacidade produtiva a um milhão de motores por ano, incluindo o início da fabricação família Bio-Hybrid em Betim. As baterias virão importadas. Stellantis vai oferecer quatro níveis de eletrificação no Brasil Divulgação Como são as tecnologias Bio-Hybrid? Micro-híbrido ou híbrido-leve (MHEV) O primeiro tipo de motorização, chamado de híbrido leve, tem um motor elétrico no lugar do alternador (como se fosse um superalternador), com 3 kW de potência. O sistema híbrido leve ainda tem uma bateria de íon-lítio de 12 volts. O conjunto trabalha nas partidas e tira o carro da inércia, o que ajuda a economizar combustível. É parecido com o que vemos no Kia Sportage, por exemplo. Híbrido convencional (HEV) O Bio Hybrid e-DCT trabalha como um híbrido convencional. Nele, uma bateria de 48 volts de íons de lítio abastece dois motores elétricos, um que trabalha no lugar do alternador e outro substitui o motor de partida. Os carros que receberem essa tecnologia poderão rodar em modo elétrico, térmico ou híbrido (com motor elétrico e a combustão tracionando juntos as rodas). Híbrido plug-in (PHEV) O último esquema híbrido é o Bio-Hybrid Plug-in. Este tem uma bateria de íon-lítio de 380 V, que pode ser recarregada de forma externa, por tomada, ou por regeneração. Assim como o anterior, o veículo pode rodar em modo elétrico, térmico ou híbrido. A maior diferença, além da recarga, é que esse sistema tem mais autonomia em modo só elétrico Quer ter acesso a conteúdos exclusivos da Autoesporte? É só clicar aqui para acessar a revista digital. Mais Lidas

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